Tuesday, January 12, 2010

Nunca mais


Não mais terei o amor incondicional que personalizavas. Não sentirei outra vez o calor constante de saber-me abrigada de todo o mal. Jamais conseguirei preencher o vazio que ficou na vida, na rotina, no ser. Não serei mais nada além desta carcaça que conta os dias e os divide em horas que reparte por minutos, sentindo cada segundo que passa... uma eternidade de segundos que passaram desde que ouvi pela última vez a voz e senti pela última vez o odor quente a mãe. Até no nosso último momento me protegeste. Até no nosso último momento foste a mãe e eu a menina. Três anos e três semanas... quantos segundos são?