Este é o primeiro Dia da Mãe em que só sou mãe e não filha. O primeiro em que só recebo sem dar, em que sou colo sem o ter, em que sou ninho sem saber voar.
A menina trouxe um poema e um espanta-espíritos que fez na escola. Não sei do que gosto mais, só sei que nada tenho para ti a não ser a minha recordação, o meu carinho, o meu amor, a minha saudade, a minha ternura, o meu abraço, a minha estrutura, a minha compaixão e a dôr que me acompanha sem fazer ruído.
Tenho de partilhar contigo o poema...
A menina trouxe um poema e um espanta-espíritos que fez na escola. Não sei do que gosto mais, só sei que nada tenho para ti a não ser a minha recordação, o meu carinho, o meu amor, a minha saudade, a minha ternura, o meu abraço, a minha estrutura, a minha compaixão e a dôr que me acompanha sem fazer ruído.
Tenho de partilhar contigo o poema...
Só por isso, mãe
Mesmo que a noite esteja escura,
Só por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Só por isso,
Quero erguer a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Só por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!
E agora diz-me lá, mãe, se depois de a minha filha me ter oferecido isto, a minha vida vale a pena sendo que tu já não existes.
Mesmo que a noite esteja escura,
Só por isso,
Quero acender a minha estrela.
Mesmo que o mar esteja morto,
Só por isso,
Quero erguer a minha vela.
Mesmo que a vida esteja nua,
Só por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.
Só porque tu existes,
Vale a pena!
E agora diz-me lá, mãe, se depois de a minha filha me ter oferecido isto, a minha vida vale a pena sendo que tu já não existes.
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